sábado, 19 de junho de 2010

Bullying - comentem essa matéria no final da postagem - sua contribuição é de grande valor

Atos agressivos físicos ou verbais só são evitados com a união de diretores, professores, alunos e famílias

Bullying é uma situação que se caracteriza por atos agressivos verbais ou físicos de maneira repetitiva por parte de um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo inglês refere-se ao verbo "ameaçar, intimidar".

Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas. E, não adianta, todo ambiente escolar pode ter esse problema. "A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), que estuda o problema há nove anos.

Segundo o médico, o papel da escola começa em admitir que é um local passível de bullying, informar professores e alunos sobre o que é e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio. O papel dos professores também é fundamental. "Há uma série de atividades que podem ser feitas em sala de aula para falar desse problema com os alunos. Pode ser tema de redação, de pesquisa, teatro etc. É só usar a criatividade para tratar do assunto", diz.

O papel do professor também passa por identificar os atores do bullying - agressores e vítimas. "O agressor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar onde tudo se revolve pela violência verbal ou física e ele reproduz o que vê no ambiente escolar", explica o especialista. Já a vítima costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar. "Por essas características, é difícil esse jovem conseguir reagir", afirma Lauro. Aí é que entra a questão da repetição no bullying, pois se o aluno reage, a tendência é que a provocação cesse.

Claro que não se pode banir as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. O que a escola precisa é distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. "Isso não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria se fosse chamado assim?", orienta o médico. Ao perceber o bullying, o professor deve corrigir o aluno. E em casos de violência física, a escola deve tomar as medidas devidas, sempre envolvendo os pais.
O médico pediatra lembra que só a escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se demonstram os primeiros sinais de um agressor. "A tendência é que ele seja assim por toda a vida a menos que seja tratado", diz. Uma das peças fundamentais é que este jovem tenha exemplos a seguir de pessoas que não resolvam as situações com violência - e quem melhor que o professor para isso? No entanto, o mestre não pode tomar toda a responsabilidade para si. "Bullying só se resolve com o envolvimento de toda a escola - direção, docentes e alunos - e a família", afirma o pediatra.

  (Esta matéria foi retirada do site http://revistaescola.abril.com.br -  e merece nossa atenção para o caso)

2 comentários:

  1. parabéns pela reportagem do bulling, estamos nos mobilizando para por em prática o nosso projeto sobre este tema. Somos de Araputanga-MT, da E.E.Drº Joaquim Augusto da Costa Maeques, professora de Geografia e quero dizer q/ isto vem nos preocupando muito e quero fazer parte desse blog, mas ainda não sei como, sou iniciante neste recurso, mas gostaria q/ vcs me ajudassem e entrassem em contato comigo meu E-mail é vanusasantiago2@hotmail.com obrigada e até breve, por favor respondem-me, abraços.

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  2. Prof@. Vanusa, estamos felizes com sua contribuição e com essas iniciativas preventivas que estamos fazendo poderemos reverter esta situação.
    Aqui estamos conscientizando a turma sobre os perigos e consequências, com supervisão na hora do recreio e na sala de aula. Os professores em sala promovem debates sobre as várias formas de violência, respeito mútuo e a afetividade tendo como foco as relações humanas.Enfim, várias ações estamos planejando e realizando. Estamos sempre cativando a turma e evitando atos verbais agressivos, eles precisam de carinho.
    Já somos sua seguidora e para que você seja nossa seguidora, basta clicar na palavra SEGUIR, espere aparecer uma caixa de informações e se sua conta for do google ou outra site clique na palavra, aparecerá outra informação, é só preencher e confirmar, pronto e você já será nossa seguidora.
    Abraços da turma do Filinto Müller.

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